A lógica das autobiografias trans

Authors

DOI:

https://doi.org/10.58221/mosp.v119i2.30184

Keywords:

autobiography, gender studies, literary studies, , transgenderity, Brazilian literature

Abstract

The aim of this article is to reflect on the possibility of the existence of a specific logic to trans autobiographies. To do this, we will investigate how this literary category in formation can be understood beyond literary stereotypes about autobiographies and sex/gender stereotypes. This will enable us to see how there is a logic underlying canonical literary and sex/gender systems that marginalizes and reduces understanding of the expressive complexity of trans autobiographies. As an alternative to this binary and classical logic, we will propose a trivial logic that opens the semantic and existential complexity of trans autobiographies.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. Martins Fontes.

Ádreon, L. (1985). Meu corpo, minha prisão: autobiografia de um transexual. Editora Marco Zero.

Aristóteles. (2002) Metafísica. Loyola.

Bento, B. (2017). O que é transexualidade? Brasiliense.

Borges, J. L. (1972). Ficções. Abril Cultural.

Bourdieu, P. (2014). A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. BestBolso.

Bueno, O., Da Costa, N. C. A., & Krause, D. (2007). Paraconsistente logics and paraconsistency. Em: Philosophy of logic (pp. 1-126). Elsevier. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-044451541-4/50023-3

Butler, J. (2012). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Da Costa, N. C. A., Béziau, J.-Y., &, Bueno, O. (1998). Elementos da teoria paraconsistente de conjuntos. UNICAMP.

Da Costa, N. C. A. (2008). Ensaio sobre os fundamentos da lógica. Hucitec.

Da Costa, N. C. A. (2018). O conhecimento científico. Discurso Editorial.

Descartes, R. (2001). Discurso do método. Martins Fontes.

Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. DP&A.

Herzer, A. (1982). A queda para o alto. Círculo do livro.

Ifrah, G. (1989). Os números: a história de uma grande invenção. Globo.

Krenak, A. (2020). A vida não é útil. Companhia Das Letras.

Lacarme, J. (2014). Autoficção: um mau gênero? Em Ensaios sobre a autoficção (pp. 67-110). Jovita Maria Gerheim Noronha (Ed). Editora UFMG.

Laffond, J. (1999). Bofes & Babados, por Vera Verão. CC&P.

Lejeune, P. (2014a). O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Jovita M. G. Noronha (Ed). Editora UFMG.

Lejeune, P. (2014b). Autoficções & Cia: peça em cinco atos. Em: Ensaios sobre a autoficção (pp. 21-38). Jovita Maria Gerheim Noronha (Ed). Editora UFMG.

Lopes, M. (2010, jan.- jun.). Para a história conceitual da discriminação da mulher. Cadernos de filosofia alemã, 15, 81-96. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i15p81-96

Martins, L. M. (2002). Performances do tempo espiralar. Em: Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais (pp. 69-91). UFMG, Poslit.

Miranda, F. R. (2019). Corpo de Romances de Autoras Negras Brasileiras (1859-2006): Posse da História e Colonialidade Nacional Confrontada. [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo.

Moira, A. (2018). O que nos dizem as autobiografias trans? Suplemento Pernambuco. http://www.suplementopernambuco.com.br/acervo/artigos/2053-o-que-nos-dizem-as-autobiografias-trans.html.

Nascimento, L. (2021). Transfeminismo. Jandaíra.

Nery, J. W. (1984). Erro de pessoa: Joana ou João? Editora Record.

Nietzsche, F. (1973). A filosofia na época trágica dos gregos. Em: Os Pensadores (pp. 29-41). Abril Cultural.

Nogueira, S. (2020). Intolerância religiosa. Sueli Carneiro; Pólen.

Nye, A. (2020). Words of power: a feminist reading in the story of logic. Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780367854447

Oyěwùmí, O. (2021). A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Bazar do Tempo.

Parmênides. (1973) Sobre a natureza. Em: Os Pensadores (pp. 143-198). Abril Cultural.

Preciado, P. B. (2020). Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Zahar.

Renders, H. (2022, jan,-dez.). Ípsilon de Pitágoras, Hércules na encruzilhada e Tabula Cebetis: a “sobrevivência da antiguidade” no motivo do caminho largo e estreito. Revista Caminhando, 27, 1-17. DOI: https://doi.org/10.15603/2176-3828/caminhando.v27e022009

Rufino, L. (2019). Pedagogia das encruzilhadas. Mórula Editorial. DOI: https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n4ID1012

Russell, B. (2019). The problems of philosophy. Edited by Paul Milhand. IAP (c).

Santos, T. S. N. (2019). A cosmologia africana dos bantu-kongo por Bunseki Fu Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo.

Satã, M. (1971, 29 mai.-5 abr.). Entrevista com Madame Satã. O Pasquim, n.95, 29. http://memoria.bn.br/DocReader/124745/2574.

Satã, M. (1972). Memórias de Madame Satã. Lidador.

Simas, L. A. (2023). O corpo encantado das ruas. Civilização Brasileira.

Sodré, M. (2017). Pensar nagô. Editora Vozes.

Downloads

Published

2025-10-17

How to Cite

Puosso Cardoso Gouveia Costa, C. J. (2025). A lógica das autobiografias trans. Moderna Språk, 119(2), 216–228. https://doi.org/10.58221/mosp.v119i2.30184

Issue

Section

Original Articles

Similar Articles

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.