A Rainha Ginga – o queer não se deixa colonizar
DOI:
https://doi.org/10.58221/mosp.v112i1.7711Keywords:
A Rainha Ginga, José Eduardo Agualusa, Queer, Feminismo, IdentidadeAbstract
A Rainha Ginga, romance histórico de José Eduardo Agualusa conta a história de uma rainha africana que ultrapassou todas as fronteiras que lhe eram impostas e que se reinventou numa nova forma de existência. Tendo-lhe sido dada voz, por ocupar o lugar hierárquico supremo na sociedade angolana, esta mulher/subalterna demonstrou que esta mesma voz estava impregnada pelos discursos dos que criaram a subalternidade e exibiu uma voz híbrida, composta por um lado, pelo seu desejo de emancipação e por outro, pelos vários valores e fundamentações que produziram a sua opressão. Partindo dos trabalhos de académicas que reflectem sobre os estudos queer e os estudos feministas pretende-se, através desta obra, explorar a “desidentificação” vivenciada pela rainha Ginga, que ocupou um lugar de resistência na história angolana.Downloads
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Copyright (c) 2018 Helena Ferreira, Aline Ferreira
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