Percursos de Eros em O escuro que te ilumina de José Riço Direitinho
DOI:
https://doi.org/10.58221/mosp.v113i1.7654Keywords:
Eros, corpo, desejo, sexualidade, transgressãoAbstract
Propõe-se aqui uma reflexão sobre os percursos de Eros em O escuro que te ilumina de José Riço Direitinho (2018), um romance-diário que tece o retrato de um homem a caminhar, entre luz e sombra, à procura de si. Representado nas mais diversas manifestações e vivências e oscilando entre voyeurismo e exibicionismo, Eros assume, ao longo da narrativa, as vias do desejo sensual, da posse e do prazer para se afirmar como impulso que derruba fronteiras, num permanente desafio à moral vigente. Os corpos delineados no romance-diário erigem-se como força transgressiva numa Lisboa libertina, propícia a encontros fortuitos e repleta de variadíssimas tentações. Guiados pelo desejo e pela luxúria, esses mesmos corpos enveredam pelo excesso e pela vertigem, que funcionam como antídoto à angústia e a uma solidão potencialmente avassaladora.Downloads
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